domingo, 9 de fevereiro de 2014

CABRA CEGA

Um

dois

três

lá vou eu...

A cada minuto um esconderijo.
A cada dia um suspense
A cada mês...
cabra(pergunta ela sem ver)
cega (todos respondem)

Onde foram parar seus sorrisos?
Suas brincadeiras sem graça?
E aquelas piadas ridículas (que eu morria de rir)?

Um dia de cada vez
sonhas em ser feliz
um dia de cada
pensa ser triste

Nas rimas os ritmos se confundem
com musicas mal cantadas
com beijos não roubados
com lentes de contato colorida(para um mundo em P&B)

No balanço da rede, o verde agua seca nas represas
No gingado da saia, a roda de flores murcham em plena primavera
No rodopiar do bambolê, a menina chora em frente ao primeiro sutiã
(menina- agora= mulher)

Cabra (grita a menina)
SILENCIO
Cabra (repete a garota)
SILENCIO

Nenhuma resposta
todos se foram
os sonhos secaram
o mundo resseca
Silêncio na alma
Metrôs sempre cheios.
 
TL-2014
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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