sábado, 12 de fevereiro de 2011

Cinema


Ela acordou suspirando, com últimas lágrimas rolando, com sensação de tombo, de um vôo errado, com o gosto do asfalto nos lábios. Apenas sonho. Sorriu. Respirou. Fechou os olhos.

Acordou repentina, com ela se olhando, com sangue nas mãos e olhos assustados. Seu “eu”, intenso, na valsa do cisne, dançou sobre ela, enfeitiçou o amado. Acordou. Sozinha. Com medo. Levantou. Bebeu água, 2h da manhã. Sorriu. Não muito. Deitou-se pensativa:

- Da próxima vez, irei ao cinema mais cedo.


Um comentário:

  1. Esse filme é incrivel, Aronofsky e seu cinema beirando o bizarro é incrivel, Natalia e Cassel são incriveis.
    A paixão obsessiva por algo que se confunde com seus próprio eu, torna-se sua vida e sua forca.

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