Como o vento da primavera/ veio com força/ bailando pelas palavras/ pelos acordes.
Como o vento de outono/ ganhou mais força/ impetuosa coreografia/ desenhada pelo corpo.
Com o vento/ veio à ribalta/ holofote na face/ permaneceu.
Como o vento, estala beijo de amor/ na atriz que floresce/ no corpo desajeitado/ nas palavras sentidas.
Cena a cena construída./ Verso a verso rabiscado./ Dança a dança desenhado./ Gota a gota de suor derramado.
Construção de personagem / Roteiro em movimento/ Discurso claro/ Linda donzela.
Como se fosse do acaso/ pensamento esclarece/ ao tom das palavras/ à cor das melodias.
Como terminar um texto/ sem conhecer o fim/ como saber o fim/ se a construção continua...
TL - 2011/05/14
Como o vento, a novidade refresca a ansiedade, dá leveza à alma e torna o caminho mais longo, porém mais prazeiroso. O final a que nominamos onde queremos / devemos chegar, é o início de outro lugar onde ainda deveremos ir. Portanto, a vida segue, cíclica, com sabor de novidade, cheia de vigor. Atriz-bailarina-mulher conta histórias para perpetuar sua existência. Um brinde! bjs!!
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